Dieta do tipo sanguíneo: facto ou ficção?

Pelo Dr. Michael Klaper*

A teoria da “dieta do tipo sanguíneo” tem conquistado a atenção generalizada do público desde o lançamento de “Eat Right For Your Type” de Peter J. D’Adamo, N. D. (G. P. Putnam’s Sons, New York, 1996). A premissa básica do livro – que os Tipo O são o tipo dominante, homens das cavernas, caçadores que requerem carne na dieta, os Tipo A são dóceis vegetarianos, e os Tipo B são omnívoros consumidores de lacticínios – tornou-se um manifesto alimentar para muitas pessoas. No entanto, a teoria da “dieta do tipo sanguíneo”, assim como o livro que a promove, apresenta muitos problemas que me impedem de basear seriamente qualquer das minhas escolhas alimentares nela.


O autor, D’Adamo sustenta grande parte desta teoria na acção das lectinas, que são proteínas que contêm açucares, que se encontram na superfície de certos alimentos, que podem fazer com que várias moléculas e alguns tipos de células se mantenham unidas. Ele culpa as lectinas por sérias perturbações por todo o corpo, desde a aglutinação das células do sangue, à cirrose e à insuficiência renal (página 24). Na Página 53, D’Adamo declara que, “…certos feijões e legumes, especialmente as lentilhas e o feijão vermelho, contêm lectinas que se depositam nos nossos tecidos musculares, tornando-os mais alcalinos e menos propensos para a actividade física.” Isto é uma acusação científica bastante séria, e um pensamento alarmante se você for do Tipo O – nomeadamente, ao ponto de (ver p. 328) a seguir a comer uma tigela de chili com feijão ou um estufado de lentilhas, as proteínas lectinas estarem a depositar-se nos seus músculos e a alterarem a sua função, a mudarem a sua acidez, e a diminuírem a sua capacidade para a acção física.


Se alguém vai fazer uma afirmação dessas – e publicá-la num livro destinado a estar na lista dos livros mais vendidos, com a intenção de mudar os hábitos alimentares de uma nação – eu julgo que o autor é obrigado a apresentar evidência científica sólida que suporte essa asserção. O autor D’Adamo repetidamente falha em fazê-lo, ao longo de todo o livro. Uma afirmação que vai potencialmente assustar milhões de leitores do Tipo O em relação a comerem feijões vermelhos, lentilhas e trigo, deveria estar sustentada por fotografias tiradas com um potente microscópio electrónico. Estas microfotografias mostrariam tecidos musculares colhidos por biopsia de pessoas do Tipo sanguíneo O, A, B, e AB depois de elas terem comido feijões vermelhos e/ou lentilhas. (A recolha de amostras de fibras musculares, de tecido adiposo, etc., é uma técnica comum, segura e praticamente indolor, conhecida por biopsia com “agulha fina”, e é realizada rotineiramente em voluntários pagos por investigadores de nutrição,  de fisiologia do exercício, de farmacologia, do processo de envelhecimento, e de outras ciências.) As fotografias mostrariam claramente os depósitos de lectinas nos músculos das pessoas do Tipo sanguíneo O – e poucos ou nenhuns depósitos nas amostras de tecido dos músculos das pessoas do Tipo sanguíneo A. Se um autor não consegue apresentar uma prova como esta, ou citar claramente no texto as referências científicas onde outras pessoas demonstraram tal prova, a sua credibilidade, para mim, diminui gravemente. D’Adamo não apresenta fotografias nem estudos corroborantes para sustentar as suas especulações. Para fundamentar a afirmação de que as lectinas mudam os músculos, “tornando-os mais alcalinos e menos propensos para a actividade física,” o autor necessitaria de publicar a sua própria investigação ou de citar outros estudos científicos em que microeléctrodos minúsculos que medissem a acidez dentro das células tivessem  sido introduzidos nos músculos de voluntários humanos pagos, de vários tipos sanguíneos. Todas as cobaias receberiam uma refeição de lentilhas e de feijões  vermelhos, e uma mudança grandemente significativa para a alcalinidade seria observada nos músculos das cobaias do Tipo O. No entanto, tais estudos não foram citados ou apresentados. Se um autor não possui este tipo de prova, é responsável da sua parte fazer declarações que podem constranger milhões de pessoas a não comerem legumes ricos em proteína e fibras e outros alimentos potencialmente ricos? De facto, pode ser melhor para uma pessoa particular não comer um legume particular – mas a razão pela qual ele ou ela deve abster-se de o fazer deve ser devido a razões nutricionais/médicas sólidas – como verdadeiras alergias, colites, etc. – e não  por causa do seu tipo sanguíneo ABO.


O livro de D’Adamo contém muitas afirmações cientificamente insatisfatórias, do tipo “um tamanho serve a todos”, como aquela da página 63, “O Tipo O não tolera produtos de trigo integral de todo.” Tal afirmação leva à questão, “O que ele quer dizer com ‘de todo’?” Será que as pessoas do Tipo O comem uma bolacha de trigo integral e caem no chão a agarrarem o abdómen e a vomitarem – ou pior ainda, sofrem uma lesão cerebral imediata por as suas células sanguíneas se aglutinarem em todo o seu cérebro? Quanto trigo pode um Tipo O comer antes de o seu sangue aglutinar? Um pão de hambúrguer? Um talharim?


Não estou a negar que muitas pessoas tenham problemas digestivos ou de outra natureza quando comem trigo. Têm, de facto, mas a razão é terem uma verdadeira alergia ao trigo, intolerância ao glúten, ou outro mecanismo verificável – não por causa de umas moléculas de açúcar e de proteína a colarem-se a partir da superfície dos seus glóbulos vermelhos. Como D’Adamo, eu admito que o trigo pode ser um alimento problemático para pessoas com colites, e frequentemente recomendo a sua exclusão da dieta. As lectinas até podem desempenhar um papel no processo inflamatório de algumas pessoas. No entanto, antes de alguém dizer a milhões de pessoas com o Tipo sanguíneo O para nunca comerem trigo integral – muitas que ao que parece não têm qualquer problema com trigo e que dependem dos pães como uma das principais fontes de energia e proteína – não se requer alguma prova científica convincente? Acho que o autor D’Adamo no mínimo deve aos seus leitores uma citação de texto com prova de suporte de que a disfunção do cólon provocada pelo trigo é uma doença própria dos Tipos O. Todavia, o seu texto é  desprovido de citações científicas em nota de rodapé. Para me convencer, ele precisaria de me mostrar microfotografias do tecido intestinal de pessoas do Tipo O que tivessem comido recentemente trigo e que claramente tivessem evidência da aglutinação de lectina a entupir o funcionamento das suas células intestinais. Eu também precisaria de ver imagens dos tecidos colhidos por biopsia das pessoas dos Tipos A, B, e AB que recentemente tivessem ingerido trigo e cujas paredes intestinais apareçam sem lesões e muito menos sobrecarregadas com depósitos de lectinas que as dos do Tipo sanguíneo O. Tanto quanto sei, a inflamação do intestino, como a colite, a doença de Crohn, e as sensibilidades ao glúten, ocorrem em pessoas de todos os grupos sanguíneos, e não apenas nas do Tipo O – e D’Adamo não cita qualquer prova convincente em contrário.


O autor D’Adamo faz duas afirmações difíceis de acreditar a respeito dos produtos lácteos – uma que me fez duvidar dos seu entendimento de ciência básica, e outra que levanta preocupações acerca da segurança do seu conselho nutricional:

1) D’Adamo afirma na página 23 que, “Se uma pessoa com Tipo sanguíneo A o beber (o leite), o seu sistema irá começar imediatamente o processo de aglutinação de maneira a rejeitá-lo.” Se ele quer que eu acredite numa afirmação como essa, ele teria de me mostrar imagens de células sanguíneas do Tipo A debaixo de um microscópio aglutinando-se a seguir à pessoa beber leite, e em que se mostrasse as células sanguíneas do Tipo O e do Tipo B a não aglutinar. Novamente, ele não mostra tais fotos ou outra evidência credível do fenómeno. D’Adamo precisaria ainda de explicar porque é que as pessoas com o Tipo A que bebem leite (em quantidades por vezes enormes) não sofrem de derrames cerebrais e embolias à medida que o seu sangue aglutina por todo o seu sistema vascular. Ele não apresenta provas nem sequer explicações plausíveis para o mencionado em cima.

2) Uma afirmação que me causa grande preocupação em relação à segurança do conselho alimentar de D’Adamo surge na página 37, onde, apesar do conhecimento geral de que a maioria dos não caucasianos são intolerantes aos produtos lácteos devido ao normal desaparecimento das enzimas lactase nas suas células intestinais, D’Adamo recomenda que “os Tipo B de ascendência asiática podem precisar de incorporá-los (os produtos lácteos) mais devagar nas suas dietas à medida que se lhes ajustam os seus sistemas.” Isto parece ser um conselho estranho vindo de um autor que está a tentar melhorar a saúde intestinal do seu público. Receio que para muitos dos seus leitores que carecem de lactase e que de nada desconfiam, as consequências de seguirem tal recomendação serão severas crises de espasmos abdominais e diarreia.


Outra asserção neste livro que me faz não querer recomendá-lo aos meus pacientes está na página 53, onde o autor escreve que:
“Este problema, chamado hipotiroidismo, ocorre porque os Tipo O tendem a não produzir iodo suficiente.” A realidade é que o corpo não “produz” qualquer iodo, tal como não produz cálcio, magnésio, sódio, ou qualquer outro mineral. O iodo é um elemento halogéneo, relacionado com o cloro e com o bromo, que é tirado do solo e do mar pelas plantas – que são depois consumidas através da dieta. Preocupar dezenas de milhões de leitores do Tipo O dizendo-lhes que eles “podem não estar a produzir iodo suficiente” (coisa que ninguém faz) e que portanto correm risco de hipotiroidismo, não tem fundamento e, penso eu, é preocupar desnecessariamente. As causas de hipotiroidismo clínico são questões complexas, envolvendo provavelmente auto-imunidade e outros mecanismos de lesão do tecido da tiróide. Sugerir que comer carne vermelha e evitar trigo (uma “dieta do Tipo O”) irá ajudar a pessoa do Tipo O a “produzir iodo” não tem fundamento e pode não só suscitar falsas esperanças no leitor, como pode também aumentar o risco de doenças associadas à carne.


O que finalmente leva a teoria do “tipo sanguíneo” para além dos limites da credibilidade, para mim é o mecanismo primário de lesão fisiológica que D’Adamo postula – nomeadamente, de que as proteínas lectinas em certas comidas fazem a aglutinação sanguínea, em certas pessoas de tipos sanguíneos que são “não geneticamente/evolutivamente adequados” a comerem essas comidas. Este fenómeno que o autor propõe é muito sério – e potencialmente fatal. Aglutinação quer dizer que os glóbulos vermelhos na sua corrente sanguínea estão irreversivelmente a unir-se e a formar amontoados. Assim que se começam a juntar, não se voltam a separar. (Note que isso é muito diferente do empilhamento dos glóbulos vermelhos, também conhecido por formação de rouleaux – um fenómeno observado quando a superfície dos glóbulos vermelhos se cobre com gordura ou outras substâncias que as fazem ficar suficientemente pegajosas para aderirem temporária e reversivelmente às superfícies uns dos outros – mas não para ficarem permanentemente ligados através do entrelaçar irreversível de proteínas de superfície, que é o que acontece com a aglutinação.)


Ter o seu sangue aglutinado à medida que circula no seu corpo não conduz à boa saúde – ou, já agora, à sobrevivência a longo prazo. O que é assim tão mau em relação a estes pequenos amontoados de glóbulos vermelhos a navegarem através da corrente sanguínea? Os glóbulos vermelhos levam oxigénio às células de tecidos vitais como o cérebro, o coração e os rins. Para conseguirem entregar o oxigénio, os glóbulos vermelhos têm de fluir pelos mais minúsculos vasos sanguíneos – vasos capilares microscópicos tão estreitos que os glóbulos vermelhos têm de se alinhar numa única fila para passarem. Se os glóbulos vermelhos estão a ser aglutinados por lectinas (ou qualquer outra coisa), amontoados de glóbulos vermelhos irão entupir os vasos capilares e bloquear o fluxo sanguíneo. Assim, a corrente sanguínea vai ser impedida de entregar o seu carregamento de oxigénio e nutrientes que sustenta a vida, aos tecidos que são servidos por esses vasos capilares obstruídos. As células privadas de oxigénio ficam lesadas, e em breve morrem. (A morte das células chama-se “enfarte” do tecido.)


Visto que a maior parte das pessoas não sabem quais são os seus tipos de sangue (para não falar nas comidas que são “evolucionariamente inapropriadas” para elas comerem), é razoável assumir que na maior parte dos dias a maior parte das pessoas comem “comidas erradas” para o seu tipo de sangue (e.g., Tipos O a comerem trigo, Tipos A a comerem carne, etc.). Assim, de acordo com a teoria de D’Adamo, quase toda a gente experiencia repetidamente aguaceiros de glóbulos vermelhos aglutinados por toda a corrente sanguínea depois de quase todas as refeições – dia após dia, mês após mês, ano após ano. Se os leitos capilares vitais no seu coração, pulmões, rins, cérebro, olhos, e outros órgãos essenciais estão sujeitos a barragem atrás de barragem de glóbulos vermelhos aglutinados, no final eles começarão a entupir. Estas micro-áreas de reduzido fluxo sanguíneo iriam dar origem a áreas de dano e destruição dos tecidos, primeiro dispersas e em seguida mais concentradas – no final com muitos micro-enfartes espalhados ao longo destas estruturas vitais. Com o passar do tempo, o cérebro, o coração, os pulmões, os rins e as glândulas supra-renais iriam estar irreparavelmente cheios de cicatrizes e de tecido fibroso por causa destes processos – resultando na falha de múltiplos órgãos e em consequências fatais em milhões de pessoas. Tal síndroma, de insuficiências dos órgãos devido a micro-enfartes do cérebro, do coração, dos pulmões, dos rins e das glândulas supra-renais, originado por lectinas, seria bem conhecido pelos patologistas e por outros cientistas médicos. Não seria uma doença subtil. Nos textos de patologia, haveria descrições claras – completadas com fotografias tiradas por meio de microscópios ópticos de grande potência – dos danos causados pelos depósitos de lectinas e da aglutinação do sangue na maioria dos sistemas orgânicos mais importantes. A existência e complicação de tal doença tão espalhada seria de conhecimento tão comum entre os clínicos e os cientistas que estudam as células como a aterosclerose o é hoje. Sim, não tenho conhecimento de tais descrições na literatura de patologias. Nenhum patologista que eu conheça jamais mencionou o enfarte dos tecidos devido às aglutinações de glóbulos vermelhos originadas por lectinas como a causa de qualquer doença em  humanos.


Achei especialmente perturbador em Eat Right for your Blood Type o retrato do autor D’Adamo das pessoas de convicção vegetariana. Ele diz aos Tipos O comedores de carne que eles têm uma “memória genética de força, resistência, confiança em si mesmos, ousadia, intuição, e optimismo inato…”, “o epítome do foco, impulsão…”, “robusto e forte, abastecido por uma dieta rica em proteína” (está ele a descrever uma “raça superior” de Tipos O?), enquanto pinta os “mais vegetarianos” Tipos A como submissos comedores de tofu, “biologicamente predispostos a doenças de coração, cancro e diabetes.” (p. 97) Retrata os Tipo A com personalidades “… insuficientemente adaptadas para as intensas e pressionantes posições de chefia nas quais os Tipo O sobressaem” (p. 142), declarando que, em situações de pressão, as pessoas com o Tipo sanguíneo A “têm tendência a desenvencilhar-se” e a “ficar ansiosos e paranóicos, levando tudo pessoalmente.” Finalmente, na página 143, ele sobrecarrega o grupo com a imagem negra de Adolph Hitler, “…uma personalidade Tipo A mutada.” (Como é que ele sabe o tipo sanguíneo de Adolph Hitler?) O sistema de D’Adamo parece criar uma “astrologia do tipo sanguíneo” (“Qual é o teu tipo? O positivo? Eu sabia! Eu também sou!”) que impõe estereótipos estranhos e limitativos a seres humanos muito complexos.


Na minha opinião, D’Adamo engendrou um conto de fadas evolutivo que deixa muitas questões por responder. O que é que ele exactamente está a propor que aconteceu aos caçadores-recolectores do Tipo O quando as pessoas do Tipo A começaram a cultivar trigo, cevada e outros cereais? As pessoas do Tipo O comem um bocado de cevada e caem por terra, impossibilitadas de trabalharem e de se reproduzirem? Eles nessa altura ficam belicosos e dão mocadas até à morte nos povos agrários porque as lectinas estão a coagular os seus intestinos? As mudanças genéticas para o Tipo sanguíneo A aparecem por magia precisamente antes de uma sociedade cultivar novos cereais (permitindo-lhes, em primeiro lugar comer os novos cereais), ou os Tipo sanguíneo A surgiram depois de os cereais estarem cultivados, enquanto que as pessoas com o Tipo O se extinguiram devido à aglutinação do seu sangue nos seus cérebros? E por que haveriam tantos Índios nativos da América do Norte, clássicos caçadores do Tipo O, dar-se ao incómodo de cultivar cereal rico em lectinas (milho)?


Se acha todas as questões anteriores tão inquietantes como eu acho, talvez você, também, quererá pensar com demora e profundamente, acerca de adoptar a dieta do “tipo sanguíneo” como seu guia para escolhas dietéticas para aumentar a saúde.

Tradução: Nuno Metello
Artigo traduzido e reproduzido com a permissão do autor.
Original: http://www.earthsave.org/health/bloodtyp.htm


Leia ainda:
Deirdre B. Williams, N.D. and John J. McMahon, N.D., “The Blood Type Diet: Latest Diet Scam”, http://www.vegsource.com/articles/blood_hype.htm
Investigadores da Universidade de Toronto deitam abaixo a teoria da dieta do tipo sanguíneo: http://news.utoronto.ca/popular-diet-theory-debunked
Vídeo do Dr. Michael Greger: Blood Type Diet Debunked
 
 
* O Dr. Michael Klaper graduou-se em 1972 pela Escola de Medicina da Universidade de Illinois, Chicago, fez estágio de medicina no Hospital Geral de Vancouver na Colômbia Britânica, Canadá, e ainda recebeu treino em cirurgia, anestesiologia,  ortopedia e obstetrícia no Hospital Universitário da Universidade da Califórnia, em São Francisco. Ao longo da sua carreira foi percebendo que muitas das doenças dos seus pacientes (aterosclerose, alta pressão sanguínea, obesidade, diabetes, artrites, asma, etc.) estão ligadas (e são agravadas) pela dieta típica americana, o que o levou a estudar a fundo essa ligação. Quando os seus pacientes começaram a seguir os seus conselhos nutricionais  (complementados com exercício e redução do stress), começaram a ficar mais esbeltos e energéticos, ao mesmo tempo que a pressão sanguínea e o colesterol regressavam aos níveis seguros. O Dr. Klaper é Director do Instituto de Educação Nutricional e Investigação, e membro da Associação Americana dos Estudantes de Medicina. Foi ainda consultor do projecto de nutrição da N.A.S.A. Participou nas series televisivas “Food for Thought” e “Diet for a New America”, e é autor dos livros “Pregnancy, Children, and the Vegan Diet” (1991) e “Vegan Nutrition: Pure and Simple” (1999), e do DVD “A Diet for All Reasons.”